segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Olá Dona Sociedade!

Senhora SOCIEDADE, sente aqui rapidinho vamos ter uma conversa!
 
Você prega padrões comportamentais, impera sobre como, a partir de sua "dita" classe social como os outros devem se portar e agir perante os outros membros da mesma "sociedade", contudo gostaria de mostrar como as coisas são na realidade, abrir seus olhos, sei que vais virar o rosto, meio que não dando bola pro que direi, mas quanto mais virares tua face de lado, teus ouvidos ficarão mais próximos das minhas palavras, então de qualquer maneira, e pelo mínimo que seja, serei ouvido.
 
Para sua agonia te digo, "Sociedade", és má, vil e mesquinha, divides as pessoas pelos bens materiais que ela possuem e não pelo caráter. Não importa se ela desmerece os seus próximos para viver de uma imagem pútrida de felicidade, não né! O que importa é se ela tem as roupas em destaque, promove reuniões familiares, de gente que sustenta algo tão frágil, um conjunto de letras que representam muito mais que poder e imagem. Sobrenome sugere o símbolo da família, de um conjunto de pessoas que tem por maior função compreender e pregar que o amor por nós, o próximo e ELE, que é a quem devemos toda nossa dedicação, e vou te contar um segredo, ELE, não abençoa a avareza, e a luxúria, só perdoa.

Você dona "Sociedade", diz como as pessoas têm que amar, fez isso em todas as épocas e nesta condena o que se praticou tempos atrás, isso denota hipocrisia, o quão és dependente de criar os teus padrões para demonstrares o teu poder das trevas, centralizador e cínico. Por que não permites o amor? Acho que sei a razão, o amor é puro, é sem pretensão, sem julgamento, e não suportas isso, não permites essas ações saírem do teu controle, primas pela imagem, por uma tradição que tu mesma criastes para determinar e adquirir mais alienados e vazios seguidores.
 
Viemos ao mundo para fazer a história, e não para repetí-la. Se assim fosse, não haveria evolução, estaríamos presos eternamente na estudada Idade das trevas. O Iluminismo é constante, não existira mesmo este PC, de onde vários leram minhas declarações via internet. Nada disso seria criado, pois tal somente se deu devido a alguém, ou um conjunto de pessoas que pensaram diferente, puseram sua idéias em prática e mudaram o mundo.
 
Mude "sociedade", estás perdida em conceitos e pré-conceitos em que tu mesma estás a não acreditar mais, és hipócrita, vives das imagem aos outros hipócritas como tu. E que ganhastes? A tristeza da aparência, da apatia e do mal que causas a ti mesmo.
 
"E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o argueiro do olho do teu irmão." Mateus 7: 3, 4 e 5.
 
Agora sim, pode falar...
 
PS: perdoem o texto mal escrito e cheio de vícios
 
Texto: Luiz Alex Fotos: WEB

sábado, 22 de junho de 2013

Que gigante mesmo?

Vejam só, após anos de apatia e passividade política da grande massa, agora nos vemos em meio a protestos e claras demonstrações de descontentamento social. Parando pra analisar melhor, quais os verdadeiros motivos disso tudo?

Ainda lembro de 1992, meio que turvamente devido minha jovial idade (síndrome de Peter Pan), de um povo nas ruas brigando por direitos, por voz, por vez. Mobilizações enormes, e pacíficas, declamantes do verdadeiro poder que, SEMPRE, emanou do povo. Contudo, e a diferença para com os protestos espalhados por nosso território atualmente? Podemos dizer que por mais que a finalidade se aproxime, as motivações seriam outras.
Existe todo o lance do descontentamento político, guerra contra a corrupção, mas esse novo prelúdio de revolta popular remete, acredito eu, a uma revolução interna no modo como agimos por todos estes anos. Uma preguiça de opinião apoiada nas muletas ultrapassadas de um impeachment já, esquecido, hoje sem valor e que sinceramente não serviu de exemplo.
Não é pelos R$ 0,20, é o que mais se lê e ouve, mas é pelo o quê  afinal? Corrupção? De quem? Da nossa, que votamos no amigo de um conhecido, ou em um próprio conhecido pessoal, sem uma proposta política sólida, conectada a realidade e preocupada com o crescimento social, e não apenas com o da própria conta bancária? A corrupção da gente que aceita a propina do favor pessoal, do favorecimento ilícito, do jeitinho brasileiro? Se esta corrupção não acabar, nenhuma outra caba. Até porque, políticos corruptos, antes de qualquer coisa, eram do povo. Eles sim nos representam, como vc acha que eles se elegeram?

O verdadeiro protesto tem de vir da gente, dos valores mais nobres que temos, é mudar toda essa sujeira oportunista e egoísta que todos nós temos, parar de ser do “contra o outro”, para ser a favor de um bem maior. É deixar de querer “curar”quem nunca esteve doente e curar quem realmente agoniza tristemente sem necessidade.
A verdadeira revolta não é apenas a das ruas, mas nas urnas também. O mundo só muda se a mente mudar.

Nossa consciência é o verdadeiro gigante adormecido.
Ps: E para os que não se envolvem em política, alegrem-se! Vocês são o maior exemplo de que anencefalia humana não mata.
Autor: Luiz Alex  Fotos:web

sexta-feira, 26 de abril de 2013

A Saga de uma mudança

Quando era adolescente, sendo assim, não muito tempo atrás obviamente, sempre que havia um embate de idéias com meus genitores, a primeira solução vindoura a mente é "não vejo a hora de crescer e ir morar só" por seja quais motivos fossem. E eis que meu momento chegou, o de realizar o sonho de um imaturo moleque, porém algo saiu diferente do planejado. Deu-se início ao maior UFC de todos.


 
E vem o primeiro desafio, sobrepujar os costumes e comodidades de uma vida toda, e escolher ter a responsabilidade de arcar com uma residência sozinho, o que já é bem dificultoso devido ao fato de mal cuidar de meu próprio "tamagochi" na infância (nomeado por mim mesmo de Duncan Mcloud - Highlander para os mais novos). Sendo assim, a primeira porrada é, consigo mesmo.

Quem dera as batalha fosse apenas esta, depois vem os pais, pois sim, aos olhos dos deles, muitas das vezes parece que nunca deixaremos de ser aquele filhinho bobo e ingênuo e acabamos sendo um tanto subjulgados por eles, nada pejorativo, apenas uma das cegueiras que o incondicional amor traz como efeito colateral, mas enfim. Não vou mentir, doeu, no dia de fazer as malas e sair, o dia todo tocava na minha mente a música do seriado Chaves, aquela bem triste, de quando todos vão a acapulco (ou guarujá) e fica apenas o tadinho do chaves na vila (pra mim esta é a música mais triste de todo universo). Saudade passa a ser uma palavra um pouco mais recorrente acreditem, aqueles que ainda não viveram isto talvez vivam.


Ok, mas olha que legal, estou fora de casa, ham ram! Independente, senhor do meu espaço e tempo, ledo engano, aí vem a próxima, montar a casa. Missão terrivelmente trabalhosa, nunca achei que pequenos acabamentos, comprar móveis, utensílios e tudo mais, fosse dar o nó que deu na minha massa cinzenta virginal. Existe todo um cuidado na aquisição de tudo, contudo isso depende muito mais da organização e do bom senso do solitário morador, como sou chato e um tanto metódico, quem se ferrou foi eu mais uma vez. Que trabalho que tive! Todavia, valeu muito a pena.


 
Depois de todas essas missões dadas e cumpridas, só restava ocupar o batalhado recanto e curtir tudo, mais uma vez, nada é tão fácil assim, o dia-a-dia te mostra que as primeiras fases eram apenas um prelúdio do ainda viria, morar só não é fácil, fazer sua própria comida, colocar roupa pra lavar, manter tudo organizado e limpo, receber bem as visitas, não esquecer de pagar as contas. Mas posso dizer com toda certeza, é extremamente gratificante, nos faz sentir mais vivos, autônomos, é como semana passada não saber andar de bicicleta e semana que vem já estar saltando de bike em mega-rampa, faz bem danado ao ego.

Na verdade, e acredito ser esta a maior lição de todas, poder virar para os meus pais e dizer muito obrigado por terem me criado, hoje sei das dificuldades, e entendo ainda mais as que eles tiveram em suas épocas ruins.



Minha saída na verdade, e paradoxalmente, tem me aproximado e me feito ainda mais amigo deles, impulsionando a ajudá-los sempre mais. Estranho, mas o que de fato aconteceu não foi a mudança física, e sim a mudança interna, a ida para uma outra casa me levou ao lar dos corações deles de onde nunca saí, apenas não me tocava que já morava lá.

Autor: Luiz Alex  Fotos: web

quarta-feira, 20 de março de 2013

A Luta

Aprendi com alguém que gosto muito, mesmo sem ser escritor, sempre que as palavras vierem a cabeça devemos escrevê-las antes de se perderem, ou usá-as para compor uma canção. Sendo assim, sigamos.

Quais olhos usamos para observar o mundo a nossa volta? Às vezes bate um desespero, ou uma curiosidade agoniante, enfim, uma série de sentimentos e desejos torturantes e persistentes, martelando logo que abrimos os olhos, tomamos nosso banho matutino, ou durante o café da manhã, e assim no decorrer do dia, sobre assuntos diferentes, e como estes influenciam em nossas vidas.

Nos vemos tal qual um artista olhando pra sua obra inacabada, ou um compositor sem a rima correta para a métrica que ele escolheu. Estamos dia-a-dia perdendo a habilidade de enxegar a metade cheia do copo, e tudo toma uma proporção megalomaníaca em comparação ao que deveria ser feito realmente.

Nos preocupamos em ser a manchete do dia, o destaque do meio, a famosa bolacha do pacote e esquecemos o básico para si próprio, a paz, o bem estar. Uma correria desenfreada de aceitação, muitas das vezes desfarsada em um objetivo que na verdade é a busca da aceitação que falta dentro de casa, da família, amigos, ou do trabalho em que no final se tornou apenas um capricho.

Não preciso mentir.

Talvez esteja escrevendo um pouco de mim também aqui, olhar para o que de verdase nos importa e buscar o resultado causa dúvida, e no meio disso, na vontade de apenas acertar fazemos escolhas artificiais satisfatórias apenas a um determinado nicho social. E acredito ser uma questão de sobrevivência possuir alguma forma de egoísmo, não aquele negativo, nocivo e negro, mas aquele provedor de felicidade de satisfação, nos fazendo sentir vivos, verdadeiramente sobre nossos pés e não os joelhos.

Tal comportamento requer uma luta diária, sim, chegamos ao ponto, somos todos lutadores, lutamos por dias melhores, por felicidade, contudo em momentos, tendemos a ser mal atletas, vendendo nosso resultado por uma meia hora de massagem no ego.

Eu sou um lutador, sim, ja vendi um ou outro resultado também, e não posso garantir vender algum outro no futuro, e quem pode? Mas mesmo sem minhas luvas, deixarei minha marca em uma estrela e espero ter meu nome lembrado, e cada luta terá seu custo, normalmente deixará um olho roxo, porém se sentir vivo é uma forma de cobrir os ferimentos e cicatrizar as derrotas. Esta será a semente que vamos deixar.

O livro de nossas vidas está sendo escrito, vamos lutar, independente do resultado, vencer não importa tanto quando o combate for justo e disputado com o coração.

ps: não veio a canção, mas escrevi aqui as palavras que vieram, e você?

Autor: Luiz Alex Foto: Web

sexta-feira, 1 de março de 2013

Longe

Quantas reflexões temos pra hoje?
Quantas vozes ao pé do ouvido?
Uma tropa de pensamentos se debatem em nossa mente
Como cães sob a chuva buscando abrigo

O dia começa com um sorriso "amarelo rotina"
Com poucas palavras e diversas projeções
Com quase as mesmas frases cujo cérebro já domina
Nos afogando com as costumeiras e burocráticas obrigações

O sol que vi no raiar não pareceu mais tão amistoso
Nem a manhã que ele trouxe era tão calorosa
O cinza tomou conta dos dias ainda vindouros
Fazendo mais importante o amanhã que o agora

Enquanto isso incentivo os ponteiros
A se revesarem na cíclica perseguição
Às ondas deixo um pouco dos meus desejos
E a saudade de tudo que ficou no meu chão

C'est la vie

Autor (PIQP): Luiz Alex

sábado, 22 de setembro de 2012

A Moda a Sinceridade

Já repararam que de uns anos pra cá todo mundo entrou numa de ser sincero? são sitcons, séries de tv, e por aí vai. Falar o que pensa, boa parte do tempo, ser direto e objetivo, poisé, entramos numa era "aparentemente" recém-chegada onde não se pretende deixar qualquer dúvida sobre um ou outro ponto de vista. Contudo, que tal analisarmos nossa nova companheira.

Sinceridade: s.f. Qualidade daquilo que é sincero; franqueza, lisura de caratér; exprimir pensamento, vontade ou opinião a partir do que se acredita.

Tendo como base o conceito acima, até que ponto estamos sendo realmente sinceros, verdadeiros, mal educados, ou mesmo inconvenientes? (Quem souber a resolução desta questão de forma irrestritamente definitiva ganha um doce depois da "campa"). Esta maldita linha entre estes exemplos é tênue por demais. Saber dosar as palavras, ser, novamente, direto e objetivo, todos entenderem sem discordar e sua pressão arterial não subir nem um pouco, é ato digno de divindades, e esta vocação já perdi tem um tempo. (mentira, soy un angel).

Alguém vem todo pensativo, cheio de "pulgas" atrás das duas orelhas e resolve te perguntar por uma possivel solução (em princípio simples pra você) sobre como agir, essas coisas. Como todo e qualquer ser humano respirante, E, obviamente ótimo solucionador dos problemas alheios, muitas das vezes temos de pronto a resposta. Agora, dar esta tal resposta sem sermos mal interpretado, pelo já "aproblemado" ser "sofrente", talvez nos coloque em uma situação pior que a dele. Existem algumas formas básicas de desvio estilo matrix de darmos nossa sincera opinião como o "poisé né..." ou o famoso "pior!" (sempre acompanhados de dois tapinhas nas costas do choramingante) e assim não correr o risco de ser mal interpretado, contudo, isso não seria nada verdadeiro, então não concordemos, ok?

O que procuro fazer, nos meus casos, é antes de qualquer resposta, me imagino recebendo esta, e como reagiria ao ouvir aquelas palavras. Porém o risco latente, é que nem todos têm o estômago necessário para digerir certos simples, justos e lógicos posicionamentos e tão somente ouvir e pensar no que lhe foi dito.


Agora que tal, invés de sair todo "reclamento", que tal uns 5 minutos de refletir sobre se está preparado auscutar todos os tipos de pontos de vista? Sim, pois a maioria dos "homo sapiens sapiens" se imagina ouvindo algo que lhe conforte o coração, e que quase sempre remeta a uma opinião já pré-edificada por este, apenas para justificar e encorajar uma decisão futura.

Sendo assim, tenhamos nós pequenos cuidados, tanto na hora de falar, quanto na hora de se fazer ouvir, pois tenha certeza que os dois são perigosos da mesma forma.

Observação: Não se tomando tal precaução corre-se o risco de levar um unfollow social ou "pior" um "unfollow" das redes sociais, e não é isso que queremos não é? 

Nessas horas a moda da humildade poderia dar as caras, concordam?

Ergo, COGITARE!

Autor: Luiz Alex / Definição: dicionário online / Foto: web

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Que tal ser a luz e não o túnel?



Antes de começar o meu próximo texto, e que esqueça no meio disso toda idéia central. Peço desculpas por ter abandonado meus queridos leitores durante este recente período, porém, devido o curto tempo entre os afazeres e a realização de alguns sonhos que adotei como meus também, me ausentei, enfim, fui ser feliz, mas já voltei.

Estes últimos dias têm sido um tanto estranhos, após reviver algumas fotos em meu eletro-portátil, relembrei situações que só aquela memória escondidinha no fundo da gaveta é capaz de te reativar.

Para aqueles que me conhecem pessoalmente, isso pode soar como um devaneio, desvario, contudo acreditem todos, estou meio sentimental. E o que tal estado de espírito pode representar? Todo esse repensar nos atos do passado, uma vontade de me desculpar, sabe? Uma necessidade de um momento de isolamento, reavaliar! refazer (tem muito "re" nesse artigo), mas bem dizem que o bom texto não é o escrito e sim o re-escrito, que tal colocar tal ideologia para nossas vivências, invés de textos, experiências.

Todos erramos e tem gente que abusa do direito, quem sabe tenha eu sido um desses abusados. Todavia imaginem, porque sempre ser o mesmo? Porque não nascermos diferentes um belo dia? Porque não tentar melhorar, tenho conseguido muitas coisas nestes últimos tempos, mas algumas delas perdem seu significado pela falta de algum comportamento que foi suprimido durante a guerra do dia-a-dia, seja o humilde, seja o sentimental, mas pode ter certeza, a falta foi sentida.

Mesmo sem influência alguma, gostaria de incitar em cada um que lê este desabafo, que renovem-se, que tal dar uma chance, quem sabe até uma vida nova, mais leve, mais iluminada? Estou providenciando algo assim para minha rotina diária, não garanto resultados imediatos, nem a mim, nem a vocês, mas pensem numa melhora pessoal, ao menos.

Sejamos todos felizes de uma forma diferente, e aí? Luz ou Túnel?

Ps: esta não é uma carta de suicídio (só pra deixar claro)


Autor: Luiz Alex Foto:Web